DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. Mas você sabe porquê essa data foi escolhida?
A data presta homenagem à Iyalorixá baiana Gildásia dos Santos (Mãe Gilda de Ogum), que faleceu na mesma data, em 2000, vítima de enfarto.
Ela era hipertensa e teve um ataque cardíaco após ver sua imagem utilizada sem autorização, em uma matéria do jornal evangélico Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus, edição 39, sob o título “Macumbeiros Charlatães lesam o bolso e a vida dos clientes”. O texto não era menos ofensivo e agredia as tradições de matriz africana, das quais Gildásia era representante.
Sua filha Jaciara Ribeiro, que deu prosseguimento ao seu legado religioso, moveu uma ação contra a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), por danos morais e uso indevido da imagem.
Como forma de reconhecimento, o Governo Federal, instituiu, no ano de 2007, o 21 de janeiro como o Dia de luta contra a intolerância religiosa. Data em que pessoas de diferentes credos, raças, etnias, sexo celebram mais um passo a favor da dignidade humana para compartilhar caminhos que possibilitem o enfrentamento à intolerância religiosa.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
'' Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. ''
Informações da Seppir Presidência e Fundação Cultural Palmares.
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