29 de junho de 2015

Por um mundo com mais Franciscos e menos Malafaias


Por um mundo com mais Franciscos e menos Malafaias
Por Maíra Streit
O pastor Silas Malafaia parece fazer uso contínuo do ditado “Falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Com amplo destaque na imprensa durante essa semana, após troca de ofensas com o jornalista Ricardo Boechat, ele voltou a ser o centro das atenções em torno de mais uma polêmica. Aliás, sua biografia está repleta delas, o que garante visibilidade a quem já demonstra um fetiche bastante particular pelos holofotes.
O jeito histriônico, o dedo em riste, o olhar vidrado e a violência das palavras que emprega se tornaram marcas registradas do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. E a maior celebridade gospel do país não economiza esforços em usar as câmeras para tentar destruir um de seus inimigos mais evidentes: a comunidade LGBT. “O ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral”, afirmou certa vez.
O vocabulário nada polido já foi usado contra a jornalista Eliane Brum – a quem se referiu como “vagabunda” – e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, chamado pelo pastor de “bandido” e “safado”. O ódio destilado em cada palavra ajuda a reforçar um dos maiores desafios da sociedade brasileira na atualidade: uma doença chamada “intolerância”, que, teoricamente, a religião deveria ser a última a propagar.
As críticas raivosas de Malafaia, no entanto, não pouparam sequer o papa Francisco, acusado por ele de ter uma postura “covarde” e de não alertar para o “pecado” que existiria por trás da homossexualidade. De acordo com o pastor, faltava ao pontífice ler mais vezes a Bíblia.
A declaração que provocou toda essa ira fora dada em uma entrevista, quando o papa disse que os gays devem ser integrados à sociedade, e não marginalizados, afirmando que não teria motivos para julgá-los. Com uma frase aparentemente simples, ele já dava sinais de que viera para trazer um respiro de esperança em tempos sombrios.
A ação é uma prova de que é possível ter posicionamento firme diante das discussões políticas e sociais no mundo, sem recorrer à arrogante tentativa de subjugar as pessoas. Não foram poucos os assuntos espinhosos em que Francisco se mostrou crítico e atento, como na defesa da reforma agrária e do financiamento público de campanhas eleitorais.
O papa assumiu a bandeira contra a pena de morte, a destruição ambiental e a indústria bélica, mediou a aproximação entre Cuba e Estados Unidos e recebeu, pela primeira vez na história do Vaticano, um grupo de gays e lésbicas para uma audiência, assim como acolheu um transexual que estava sendo perseguido na paróquia que frequentava.
É óbvio que a Igreja Católica ainda tem muitas contas a acertar para que possa, um dia, ter cara e pensamento condizentes com o século XXI, no que se refere aos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, só para citar um exemplo. Mas também é nítido que sua liderança máxima tem demonstrado uma energia considerável em promover o diálogo, a compreensão e uma postura de igual para igual com as diferenças.
Ao ter a humildade como um ato de resistência, o argentino Jorge Bergoglio ensina que é preciso escapar da cegueira profunda provocada pelo fanatismo. Mostra isso de face plácida, pés descalços e a rebeldia inerente aos grandes revolucionários, enquanto outros comprometem a dignidade em troca de poder e alguns tostões a mais.
Até mesmo os que não são religiosos concordam que, na luta pela equidade, a figura de Francisco representa uma lição a esses corações tão míopes, empenhados em inflar uma multidão armada com um olhar que nada vê. Sem ver, sobretudo, as próprias incongruências.

Mãe Mariazinha de Ogun(58 anos de Ogun)

Tarde muito especial com Mãe Mariazinha de Ogun(58 anos de Ogun) e meus filhos Emanuel Silva de Bará, Silvia Freitas de Iansã e Derli Pereira de Xangô, sem palavras, quem sabe, sabe...
E a humildade dela é algo, grande Mãe! A sua benção...
 — se sentindo abençoado.






Na véspera da Parada, Igreja Católica lança nota em apoio à comunidade gay



A Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou nesta quarta-feira (30), uma nota em “defesa da dignidade, da cidadania e da segurança” dos homossexuais. O texto foi publicado às vésperas da 18.ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de São Paulo, que vai acontecer neste domingo (4), na Avenida Paulista.
“Não podemos nos calar diante da realidade vivenciada por esta população, que é alvo do preconceito e vítima da violação sistemática de seus direitos fundamentais, tais como a saúde, a educação, o trabalho, a moradia, a cultura, entre outros”, afirma, em nota, a entidade da Igreja Católica.
A comissão diz também que LGBTs “enfrentam diariamente insuportável violência verbal e física, culminando em assassinatos, que são verdadeiros crimes de ódio”.
A entidade convida “pessoas de boa vontade e, em particular todos os cristãos, a refletirem sobre essa realidade profundamente injusta das pessoas LGBT e a se empenharem ativamente na sua superação, guiados pelo supremo princípio da dignidade humana”.
Ainda de acordo com a nota, o posicionamento da entidade, “fiel à sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizatórios dos direitos humanos, fundamenta-se na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aprovada no Concílio Vaticano II: “As alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrais e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”, diz o documento.
O diretor da Comissão Justiça e Paz da arquidiocese, Geraldo Magela Tardelli, afirmou que esta é a primeira vez que a comissão escreve “formalmente” a favor dos homossexuais. “A comissão tem uma missão, segundo D. Paulo Evaristo Ars: ‘temos que dar voz aqueles que não tem voz’. Neste momento, o que estamos percebendo é que há um crescimento de violência contra homossexuais, então a gente não pode se omitir em relação a essa violação dos direitos humanos”, afirmou o diretor.
Segundo ele, a realização da Parada Gay determinou a divulgação da nota. “Nós achamos que esse era o momento correto de colocar essa nota em circulação. Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não compactuamos com nenhuma violação, independentemente da cor e da orientação sexual das pessoas”, disse Tardelli.

17 de junho de 2015

Pai Aldo de Ogum e Sua Mãe de Santo Sueli de Xangô





Contra a Intolerância Religiosa


"EU visto Branco, Branco da Paz"








Seguir · 7 h próximo a Santa Maria · 


Bom dia!
"Eu visto branco. Branco da paz''

Campanha contra a violência religiosa! BASTA! Chega de hipocrísia e cristo ser culpado por tanto ódio e rancor. Preconceito estabelecido por cabeça fechada e sem conhecimento! Chega de querer amor com violência!


Poste a foto de seu momento religioso e diga que você é contra a DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA! Ontem assassinaram uma senhora de 90 anos, hoje apedrejam nossas crianças de axé! BASTA!


Mãe Mariazinha de Ogun, testemunha de minha obrigação realizada no dia 8 de dezembro, com 88 anos de idade e 58 anos de ogun. Iniciada por Mãe Maria Turca de Exu By- Póstuma, feitura de Pai Elizeu de Ogun- Póstumo com a partida de seu Babá ao Orun passou as mãos e aos cuidados de Mãe Ondina da Conceição de Xapana- Postuma- jeje e ijexa minha trisavó de santo. Mulher de uma energia incrível, lúcida e de grande humildade. São poucos que podem expor esse triunfo que nos dias de hoje é uma raridade. Tenho orgulho de poder mostrar aos seguidores do Axé nossa bandeira viva, de verdade e de fundamento. Só tenho a agradecer por ter uma raiz, por vivenciar a fé de um jeito puro, sem ganhos financeiros, sem proveito das pessoas.




"Eu Visto Branco, branco da paz..sou contra a qualquer tipo de preconceito..."

Pai Aldo de Ogum, querido e admiravel sempre a frente das lutas e batalhas como bom filho de Ogum ‪#‎SomosdoAxé‬ ‪#‎BrancopelaPAZ‬ ‪#‎contraintolerância‬‪#‎rayzesAfros‬



O Grupo Santo Expedito é contra qualquer tipo de preconceito...


12 de junho de 2015

O Principe Negro Joaquim Custódio de Almeida







Joaquim Custódio de Almeida nasceu no antigo reino do Daomé(atual Benin) em uma fortaleza portuguesa chamada São João Batista de Ajudá. Seu nome original era Osuanlele Okizi Erupê. Quando o país foi invadido em 1897 pela Inglaterra, os ingleses propuseram um acordo ao Príncipe: ele poderia viver em qualquer lugar do mundo, custeado pela coroa inglesa, desde que nunca mais pisasse em solo africano. Para evitar que as mesmas atrocidades promovidas por alemãos e franceses acontecessem com o seu povo, Custódio aceitou a proposta e partiu para o exílio.


9 de junho de 2015

Sabedoria de Preto Velho



Encontramos um mundo onde o amor é carente e todos os dias temos o convite a começar pelo princípio.

Como nós podemos amar realmente sem perdoar as ofensas recebidas, se esta é a cartilha base de toda a ascensão que nos espera?
70 x 7 vezes
Este é o exercício que testa até a exaustão a nossa capacidade de amar e de edificar um mundo melhor.

Perdoar aos que amamos

Perdoar quando o amor acaba

Perdoar quando somos maltratados

Perdoar quando somos injustiçados

Perdoar quando nos encontramos em sofrimento

Perdoar ao invés de ferir

Perdoar ao invés de retribuir a moeda oferecida

Perdoar também quando clamamos a justiça em nosso favor

Mas ainda sim perdoar e desejar o melhor.

Aqueles que hoje nos ferem, amanhã podem nos remediar em outras feridas.

Aqueles a quem viramos as costas hoje, amanhã podem ser a mão estendida em nosso socorro.

Aqueles cujas rusgas ficaram no esquecimento do passado estarão em nosso amanhã como oportunidade de reconciliação.

Perdoar adianta nosso passo, é um ato de bondade e humildade, onde reconhecemos aquele ser também e nós.

É um ato de amor ao próximo e um ato de amor a Deus que nos perdoa todos os dias.





Texto retirado da Pagina - https://www.facebook.com/SabedoriaDePretoVelho